Consumismo e infância


A OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) lançou durante o mais importante congresso de nutrição em saúde pública, o World Nutrition Rio 2012 , um documento com as recomendações sobre a promoção e a publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas para crianças nas Américas. O documento foi traduzido em português e distribuído no Brasil pelo Instituto Alana, que participou da reunião promovida na sede da OPAS em Washington, em maio de 2011, para definir as novas recomendações. Além do Alana, o Brasil foi representado por integrantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Especialistas, autoridades e organizações do México, dos Estados Unidos, do Canadá, do Peru, do Chile e da Argentina também participaram da elaboração do documento. A primeira das 13 principais recomendações da OPAS estabelece que o Ministério da Saúde, por meio de seus aparelhos institucionais, deve assumir a liderança no processo de regulação da promoção e da publicidade de alimentos. O ponto fortalece a Resolução nº 24 da Anvisa, de 2010, que determina que a publicidade de alimentos com alto teor de sódio, gorduras e açúcar seja acompanhada de alertas para possíveis riscos à saúde no caso de consumo excessivo. Hoje a norma encontra-se suspensa por decisão da Justiça para empresas associadas a algumas entidades, como a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos).

Para conhecer as 13 principais recomendações da OPAS:
(http://consumismoeinfancia.com/08/05/2012/diretrizes-sobre-publicidade-de-alimentos-para-criancas/)