Tese de doutorado intitulada 'Avaliação da Qualidade das Águas Destinadas ao Abastecimento
Público na Região de Campinas: Ocorrência e Determinação dos Interferentes
Endócrinos (IE) e Produtos Farmacêuticos e de Higiene Pessoal (PFHP)', coletou durante quatro anos amostras de água bruta e água potável oriundas da
Sub-Bacia do Rio Atibaia, principal manancial utilizado para o abastecimento
público da região. Durante esse período, foram monitorados 21 compostos. Entre
estes compostos, seis são hormônios sexuais, quatro são esteróides derivados do
colesterol, cinco são classificados como produtos farmacêuticos e seis têm
origem industrial. A pesquisa revelou a presença das seguintes substâncias na água potável
distribuída à população: dietilftalato, dibutilftalato, cafeína, bisfenol A,
estradiol, etinilestradiol, progesterona e colesterol. A princípio, segundo a
autora da pesquisa, estes compostos não deveriam estar presentes na água
consumida pela população. Alguns foram encontrados numa concentração até mil
vezes maior que em países da Europa. Algumas destas substâncias são classificadas como interferentes endócrinos. Isso significa que, quando ingeridas em grandes concentrações ou por tempo prolongado, podem interferir no funcionamento das glândulas de espécies animais, incluindo os seres humanos.
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