Os pais estão trocando a alimentação saudável – e até mesmo a amamentação exclusiva – por alimentos ricos em gorduras e açúcares. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Pediatria da UNIFESP, com 270 pais de crianças freqüentadoras de berçários de creches públicas e filantrópicas da capital paulista. O estudo aponta que a introdução de alimentos industrializados – como macarrão instantâneo, açúcar refinado, suco de frutas artificial e até mesmo salgadinhos e embutidos – começa antes dos três meses de idade e são ofertados às crianças por 67% dos pais que, em sua maioria, são jovens, com baixa escolaridade e menor poder aquisitivo. De acordo com Maysa Helena de Aguiar Toloni, nutricionista e autora da pesquisa, os resultados preocupam, uma vez que a obesidade infantil já é considerada um problema de saúde pública no Brasil, onde cerca de 10% das crianças apresentam excesso de peso e, aproximadamente 20% dos adolescentes estão acima do peso. “Vale lembrar que 60% das crianças e adolescentes obesos já sofrem de hipertensão e dislipidemia, que é o aumento do nível de gordura no sangue e que está intimamente ligada às doenças coronarianas”, afirma. “Além desse comportamento comprometer o crescimento e desenvolvimento infantil, também é comum desencadear processos alérgicos, carências de vitaminas e minerais, obesidade infantil e o surgimento, cada vez mais precoce, das chamadas Doenças Crônicas Não Transmissíveis.
Fonte: Departamento de Comunicação da UNIFESP.
(http://dgi.unifesp.br/sites/comunicacao/index.php?c=Noticia&m=ler&cod=4b92dc04)
Fonte: Departamento de Comunicação da UNIFESP.
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