Somos um país mestiço e é muito legal saber que a nutrição tem muito a contribuir com a prevenção de doenças e a saúde das pessoas neste aspecto. De que forma? Através da Nutrigenômica e da Nutrigenética que são duas áreas da Nutrição que nos mostram como os alimentos conversam com os genes e de que forma se estabelece este vínculo. A primeira (Nutrigenômica) investiga como os nutrientes influenciam o funcionamento dos genes. A segunda (Nutrigenética) estuda como esses mesmos genes podem afetar a forma pela qual o corpo aproveita a comida. O fato é que, combinadas, as respostas permitirão dizer quais os componentes que efetivamente fazem bem, por que e para quem eles funcionam. Ou seja, o que é saudável pra um, pode ser um veneno pra outro. É a concretização da importância da nutrição funcional que considera a individualidade bioquímica.
Por exemplo, caucasianos, negros e orientais podem apresentar respostas diferentes aos mesmos compostos presentes nos alimentos e por isto a dieta deve ser individualizada considerando também a herança genética.
Uma variedade de exames laboratoriais, incluindo, exames de DNA estão disponíveis hoje em dia como ferramenta para nutricionistas realizarem suas prescrições dietéticas ultra-personalizadas, mostrando mais uma vez que a cozinha de casa é o local mais indicado pra se investir antes da farmácia. De acordo com reportagem publicada na Revista Isto É, em setembro de 2008, os estudos mostram que é possível traçar um paralelo com grupos étnicos, as possíveis variações genéticas de cada grupo e os alimentos mais indicados a cada um. Lembrando que genética não é destino e que características culturais e ambientais precisam ser consideradas.
Imagens: Revista Isto É. Setembro de 2008.
(http://www.istoe.com.br/reportagens/8976_UMA+DIETA+FEITA+SO+PRA+VOCE)