A Vitamina K tem sido relacionada ao metabolismo da glicose e à sensibilidade à insulina e diabetes. Devido à inflamação subjacente a todas estas condições metabólicas, é plausível que a vitamina K atue no metabolismo da glicose através da modulação de citocinas e moléculas relacionadas á inflamação. Estudo espanhol (2013) avaliou a associação entre a ingestão de vitamina K e marcadores de risco metabólicos relacionados com a resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2. Para o estudo foram recrutados 510 idosos espanhóis. Foram avaliados durante 1 ano a ingestão de filoquinona (viramina k), através de questionários de freqüência alimentar, assim como as citocinas inflamatórias séricas e outros marcadores de risco metabólico. Após 1 ano de acompanhamento, os participantes com mudanças dietéticas significativas, mostraram maior redução da grelina (hormônio da fome), peptideos insulinotrópicos (produção de insulina), IL-6 (Interleucina-6, inflamatória), TNF (Fator de Necrose Tumoral, inflamatório). Os resultados do estudo mostram que a ingestão dietética de filoquinona (Vitamina K) está associada com a melhoria de citocinas e outros marcadores relacionados com a resistência à insulina e diabetes, e assim confere seu potencial efeito protetor sobre as DCNTs.
Referência:
FALGARONA, M. J. et al. Association between dietary phylloquinone intake and peripheral metabolic risk markers related to insulin resistance and diabetes in elderly subjects at high cardiovascular risk. Cardiovasc Diabetol. 2013; 12: 7.
Estudo completo ➡ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3558443/
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