Trabalho de revisão publicado no periódico Gut Pathogens, em janeiro de 2011, demonstrou que mais de 70 anos se passaram desde que os dermatologistas John H. Stokes e Donald M. Pillsbury propuseram, pela primeira vez, a existência de um mecanismo gastrointestinal entre a depressão, a ansiedade e a acne. A hipótese de Stokes e Pillsbury é de que os estados emocionais podem alterar a microbiota intestinal normal, aumentar a permeabilidade intestinal e contribuir para a inflamação sistêmica. Entre os remédios defendidos por Stokes e Pillsbury estavam culturas de Lactobacillus acidophilus. Muitos aspectos desta teoria de conexão intestino-cérebro-pele foram validados recentemente. A diferença, claro, é o grau de sofisticação científica com a qual agora podemos ver uma ligação inegável entre os principais sistemas de órgãos. As linhas de comunicação, tal como mediadas por micróbios intestinais, podem ser diretas e indiretas e, por último, influenciar o grau de acne. A microbiota intestinal e os probióticos orais têm a capacidade de influenciar positivamente a inflamação sistêmica, o estresse oxidativo, o controle glicêmico, o teor de lipídios e até mesmo o humor, e, consequentemente, ter implicações importantes na acne.
Referência
BOWE, W. P.; LOGAN, A. C. Acne vulgaris, probiotics and the gut-brain-skin axis - back to the future? Gut Pathogens, 3:1. 2011.
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