QUAL A FUNÇÃO DA VITAMINA K?

A Vitamina K ou Koagulation vitamin (vitamina de coagulação) existe em pelo menos 3 formas, todas pertencentes a um grupo de compostos bioquímicos conhecidos como quinonas. As formas naturalmente ocorrentes são:

- Vitamina K1 (filoquinona): ocorre em plantas verdes.
- Vitamina K2 (menaquinona): formada como resultado da ação bacteriana no trato intestinal.
- Vitamina K3 (menadiona): composto lipossolúvel sintético (suplemento).

Os principais carreadores de Vitamina K são: VLDL, LDL, HDL, ou seja, a Vitamina K é transportada pelo colesterol. Isso quer dizer que nas hiperlipidemias, maiores são os níveis sanguíneos de Vitamina K?  Sim, e em especial na hipertrigliceridemia.

QUAL A FUNÇÃO DA VITAMINA K?
Ela está diretamente ligada à coagulação sanguínea, à saúde dos ossos e à saúde cardiovascular.

QUAIS AS FONTES?
Vegetais de folhas verdes (alface, couve, espinafre, brócolis, couve-flor, repolho), abacate, óleo de canola, soja fermentada, azeite, fígado e produtos lácteos.

Se a intenção é aproveitar a vitamina durante as refeições, em vez de pensar nos suplementos, vale a pena considerar sua biodisponibilidade — isto é, quanto o corpo consegue absorver dela. Seus níveis costumam variar de acordo com a forma de preparo ou a interação com outros nutrientes. O organismo aproveita aproximadamente 20% da vitamina K dos alimentos. Por outro lado, como se trata de uma vitamina lipossolúvel, que navega no corpo dissolvida em gordura, temperar com azeite as preparações melhora o transporte e a absorção da vitamina. Importante: estudos mostram que, diferentemente de outras vitaminas, a K não é muito sensível ao calor. Mesmo assim, é mais garantido não exagerar na temperatura do forno. E, anote, ela não suporta bem a luz. Ora, se as embalagens de óleos são transparentes, significa que perdemos vitamina K à toa? Sim, e a perda pode chegar a 80%. 

Referências:
COZZOLINO, S. F. et al. Biodisponibilidade de Nutrientes. 2a edição. Ed. Manole. 2007.
CARREIRO, D. M. Entendendo a importância do processo alimentar. 2a edição. 2007.
PASCHOAL, V. et al. Suplementação Funcional Magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 1a edição. VP Editora. 2008.
REVISTA SAÚDE.
(http://saude.abril.com.br/edicoes/0322/nutricao/conteudo_544646.shtml?pag=2)