Super Cálcio!

Estudo suiço realizado por pesquisadores da Division of Bone Diseases, Department of Rehabilitation and Geriatrics, da Geneva University Hospitals and Faculty of Medicine e publicado em fevereiro de 2010 no periódico Bone indicou que maximizar a massa mineral óssea durante a infância e adolescência pode contribuir para a redução do risco de fraturas da adolescência à velhice. O estudo cita que 60% da quantidade de osso presente no esqueleto, no final do seu processo de maturação (pico de massa óssea ocorre por volta dos 13-14 anos de idade) é determinada geneticamente, o restante é influenciado por fatores de estilo de vida passíveis de interferência positiva, tais como a ingestão adequada de alimentos fontes naturais de cálcio, proteínas e Vitamina D, assim como a prática regular de atividade física. Baixos níveis de Cálcio e Vitamina D estão associados com efeitos negativos sobre o osso, incluindo a aquisição de pico de massa óssea abaixo do ideal. Como sugerido por estudos de intervenção, a ingestão regular de alimentos fontes de cálcio podem ter efeitos positivos e, possivelmente, sustentados sobre o ganho ideal de massa mineral óssea, contribuindo assim para a redução do risco de fraturas. Outra evidência observada em estudos de intervenção, sugere que atividades físicas que suportam o peso corporal, como saltar, pode contribuir para o ganho de massa mineral óssea em crianças. O estudo concluiu que a otimização do pico de massa óssea através de medidas dietéticas e de exercícios físicos, durante a infância e adolescência, pode representar um método primário, extremamente valioso à qualidade de vida e à saúde da população, da infância à velhice, sem falar na prevenção mundial inquestionável de fraturas, além da redução de gastos em saúde pública.

Referência
RIZZOLI, R. et al. Maximizing bone mineral mass gain during growth for the prevention of fractures in the adolescents and the elderly. Bone. 2010;46(2):294-305.

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