A blackberry ou amora preta do mato, strawberry ou morango, raspberry ou framboesa, crawberry e blueberre (ambas sem tradução), além de serem a alegria dos fabricantes de geléia, são ótimas no envelhecimento.
A família berries, de maneira geral, é rica em antioxidantes, vitamina C e colina, a vitamina precursora do neurotransmissor conhecido como acetilcolina, essencial para a capacidade de raciocínio e memória. Tudo isso ajuda na regeneração das células e na manutenção da coordenação motora.
A teoria controversa de Linus Pauling - duas vezes ganhador do Prêmio Nobel - sobre os benefícios da vitamina C ganhou apoio com um estudo realizado por cientistas da Universidade de Cambridge. O estudo, publicado na revista "The Lancet" avaliou a relação entre a concentração de vitamina C no sangue e a taxa de mortalidade num grupo formado por cerca de 20 mil homens e mulheres, com idade que variavam de 45 a 79 anos. Eles foram divididos em 5 subgrupos, de acordo com os níveis de vitaminas C no sangue, e acompanhados por quatro anos, para determinar o índice de mortalidade e suas causas.
Os resultados revelaram que os níveis de vitamina C estavam inversamente relacionados com os níveis de mortalidade, não importando a causa da morte, fosse ela câncer ou doença do coração. Para Luiz Roberto Ramos, geriatra e diretor do Centro de Estudos do Envelhecimento da Universidade Federal de São Paulo, os dados da pesquisa britânica não chegam a surpreender. O pesquisador ressalva que essa diminuição nas taxas de mortalidade não deve ser conseqüência somente da concentração mais elevada da vitamina C. Provavelmente, não só a vitamina C mais elevada contribui para reduzir os índices de mortalidade, mas também outros nutrientes. "O efeito de uma vitamina sozinha não é tão grande. Normalmente agem em conjunto a vitamina C, a E e o beta-caroteno, enfim, um "pool" de antioxidantes num mesmo alimento ou suplemento. Os resultados dos pesquisadores de Cambridge são mais um reforço para essa teoria", diz.
A família berries, de maneira geral, é rica em antioxidantes, vitamina C e colina, a vitamina precursora do neurotransmissor conhecido como acetilcolina, essencial para a capacidade de raciocínio e memória. Tudo isso ajuda na regeneração das células e na manutenção da coordenação motora.
A teoria controversa de Linus Pauling - duas vezes ganhador do Prêmio Nobel - sobre os benefícios da vitamina C ganhou apoio com um estudo realizado por cientistas da Universidade de Cambridge. O estudo, publicado na revista "The Lancet" avaliou a relação entre a concentração de vitamina C no sangue e a taxa de mortalidade num grupo formado por cerca de 20 mil homens e mulheres, com idade que variavam de 45 a 79 anos. Eles foram divididos em 5 subgrupos, de acordo com os níveis de vitaminas C no sangue, e acompanhados por quatro anos, para determinar o índice de mortalidade e suas causas.
Os resultados revelaram que os níveis de vitamina C estavam inversamente relacionados com os níveis de mortalidade, não importando a causa da morte, fosse ela câncer ou doença do coração. Para Luiz Roberto Ramos, geriatra e diretor do Centro de Estudos do Envelhecimento da Universidade Federal de São Paulo, os dados da pesquisa britânica não chegam a surpreender. O pesquisador ressalva que essa diminuição nas taxas de mortalidade não deve ser conseqüência somente da concentração mais elevada da vitamina C. Provavelmente, não só a vitamina C mais elevada contribui para reduzir os índices de mortalidade, mas também outros nutrientes. "O efeito de uma vitamina sozinha não é tão grande. Normalmente agem em conjunto a vitamina C, a E e o beta-caroteno, enfim, um "pool" de antioxidantes num mesmo alimento ou suplemento. Os resultados dos pesquisadores de Cambridge são mais um reforço para essa teoria", diz.
SUPLEMENTAÇÃO
O grupo do geriatra Luiz Roberto Ramos, da Universidade Federal de São Paulo, realiza desde 1998 estudo em que analisa os níveis de vitamina C em pessoas idosas e os compara com os de pessoas jovens. Os resultados mostram que, mesmo bem alimentados, os idosos não conseguem manter no sangue os níveis elevados de nutrientes. No entanto, quando submetidos à suplementação vitamínica, a concentração no sangue é capaz de subir. "Nos pacientes idosos, a comida só não chega. É preciso suplementação", diz o Dr. Ramos.
OXIDAÇÃO DE GORDURA
Os antioxidantes estão relacionados à diminuição das taxas de oxidação de gordura. Segundo o Dr. Ramos, dentro do grupo do colesterol ruim, o grande vilão é o colesterol oxidado, resultado da ação dos radicais livres. "Baixando a oxidação da gordura, evitam-se problemas cardiovasculares", explica o geriatra.
Fonte: Folha. Equilíbrio e Saúde. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/
Nenhum comentário:
Postar um comentário