OS PRIMEIROS MIL DIAS DA CRIANÇA

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OS PRIMEIROS MIL DIAS DA CRIANÇA

Os pais têm uma oportunidade rara de influenciar o desenvolvimento dos filhos e de ajudá-los a se tornarem adultos mais saudáveis. Mas é preciso estar atento e agir rápido. Essa chance surge cedo e dura pouco. Começa na concepção e segue por apenas mil dias – os 270 da gestação mais os 730 dos dois primeiros anos de vida. Em princípio, a possibilidade de fazer uma criança que nasce com boa saúde crescer desse modo e assim permanecer por décadas exige a adoção de medidas aparentemente simples: oferecer proteção e aconchego ao bebê e alimentá-lo adequadamente. Veja mais:

🎥 Assista também ao vídeo do @sescsp

DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS TIPOS DE LEITE MATERNO

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DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS TIPOS DE LEITE MATERNO

A RIQUEZA DO LEITE MATERNO

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A RIQUEZA DO LEITE MATERNO

Pesquisadores espanhóis mapearam a microbiota bacteriana no leite materno, principal alimento dos recém-nascidos, e descobriram uma variedade maior de bactérias do que se imaginava: mais de 700. O estudo, conduzido pela Spanish Foundation for Science and Technology, mostrou que o leite materno é um dos fatores determinantes na formação da flora bacteriana dos bebês.

O grupo de cientistas usou uma técnica baseada no sequenciamento do DNA para identificar o conjunto de bactérias contida no leite materno, chamado microbioma. Graças ao estudo, variáveis pré e pós-natal que influenciam a riqueza microbial do leite agora podem ser determinadas. O colostro é a primeira secreção expelida pelas glândulas mamárias após o nascimento.

Em algumas amostras deste líquido, mais de 700 espécies destes microorganismos foram localizadas. A pesquisa mostrou ainda que o leite de mães que estão acima do peso contém uma diversidade menor de bactérias. O tipo de parto também afeta o microbioma: o leite das mães que tiveram uma cesariana planejada não é tão rico em microorganismos quanto o daquelas que tiveram parto normal. No entanto, quando a cesária não foi planejada, o leite é semelhante ao das mães que tiveram parto normal. Os resultados sugerem que o estado hormonal da mulher no momento do parto também desempenha um papel importante.

A inexistência de sinais psicológicos como o estresse, assim como sinais hormonais específicos para o parto, podem influenciar na composição microbial e na diversidade do leite materno, concluem os autores. Os resultados foram publicados no American Journal of Clinical Nutrition (2012).

Referência:
Cabrera, R. R. et al. The human milk microbiome changes over lactation and is shaped by maternal weight and mode of delivery. American Journal of Clinical Nutrition, V 96(3). Sep., 2012.

COMO ADEQUAR A DIETA DA MÃE E ALIVIAR AS CÓLICAS NO BEBÊ

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COMO ADEQUAR A DIETA DA MÃE E ALIVIAR AS CÓLICAS NO BEBÊ

As cólicas estão entre os principais incômodos que acometem os recém-nascidos. Para tentar amenizá-las, massagens, compressas mornas e exercícios são as principais recomendações. Mas cientistas têm revelado outra prática que pode ser tão eficaz quanto essas: adequar a dieta da mãe. A dica vem de estudos que listam os alimentos que causam gases no bebê na amamentação.

Um deles, por exemplo, chama atenção para os FODMAPs. Essa sigla em português significa Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis Fermentáveis – todos carboidratos presentes em diversos alimentos. Entre os ingredientes ricos em FODMAPs estão cereais como centeio e trigo, leite e derivados, algumas frutas (como maçã, pera, manga, melancia, pêssego e ameixa), oleaginosas e ainda algumas hortaliças e legumes (caso do aspargo, alcachofra, cebola, alho, beterraba, couve e milho doce).

De acordo com o estudo, a redução do consumo de FODMAPs pelas mães apontou uma diminuição nos sintomas da cólica pelos bebês. A seguir, veja mais sobre o estudo e entenda por que os FODMAPs podem se encaixar entre os alimentos que causam gases no bebê na amamentação.

Conheça o estudo:
https://nutritotal.com.br/publico-geral/a-dieta-da-mae-pode-aliviar-a-colica-do-bebe/

PÃO DE CENOURA SEM GLÚTEN

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PÃO DE CENOURA SEM GLÚTEN

📝 INGREDIENTES
1¼ xícara (chá) de farinha de arroz (200g)
3 ovos
½ xícara (chá) de óleo *(de coco ou azeite)
1 colher (sopa) de açúcar
1 colher (chá) de sal
100 gramas de cenoura fresca picada
1 colher (sopa) de fermento em pó
Linhaça a gosto para polvilhar

👩‍🍳 MODO DE PREPARO
Bata todos os ingredientes em um liquidificador, transfira para uma forma de bolo inglês untada, polvilhe gergelim por cima e leve para assar em forno pré-aquecido (180°C) por aproximadamente 40 minutos.

Assista 🎥https://videos.band.uol.com.br/15983956/pao-de-cenoura-sem-gluten-e-sem-lactose.html

OLIGOSSACARÍDEOS DO LEITE MATERNO E AS BACTÉRIAS PROBIÓTICAS

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OLIGOSSACARÍDEOS DO LEITE MATERNO E AS BACTÉRIAS PROBIÓTICAS

Há uma comunidade diversa de micróbios que vivem em cada um de nós: é o nosso microbioma. À medida que crescemos, ele cresce com a gente: a comida que ingerimos, os lugares que visitamos, as pessoas com quem interagimos, cada nova experiência modifica esse bioma. É algo tão individual quanto nossas digitais.

Começamos a desenvolver um bioma de bactérias desde o nascimento. Esses bilhões de bactérias com que convivemos não são parasitas. Há pesquisas que mostram que um desequilíbrio nas bactérias intestinais pode ter um enorme impacto no funcionamento dos nossos corpos.
A obesidade, a pressão arterial e doenças cardíacas na vida adulta já foram vinculadas a microbiomas deficientes. É possível ainda que afetem nosso estado de ânimo, causando depressão.

Por isso, é essencial que tenhamos e incentivemos um bioma de bactérias saudável - desde o berço, daí a importância do parto natural e da amamentação.
O leite materno é tudo o que o bebê necessita nutricionalmente. É repleto de água, proteínas, gordura, açúcar... Mas o surpreendente é que tenha uma enorme quantidade de oligossacarídeos complexos, que são totalmente não digeríveis pelos bebês, mas alimentam as boas bactérias intestinais.

Segundo as pesquisas, A bifidobacterium infantis é a única que pode se alimentar dos oligossacarídeos do leite humano. Assim, deduziu-se que as moléculas não digeríveis estam presentes no leite materno para que essas bactérias possam crescer e florescer no intestino dos bebês.


ALEITAMENTO MATERNO É QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

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ALEITAMENTO MATERNO É QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA 🎧

Este direito biologicamente determinado traz inúmeros benefícios tanto para a criança quanto para a mãe.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que apenas 39% dos bebês brasileiros de até 5 meses de idade são alimentados exclusivamente com leite materno. 

Segundo professor associado do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, o aleitamento materno é uma questão de saúde pública e um direito biologicamente determinado. Veja mais:

📰🎧 Jornal da USP e Radio USP, 03/08/2017. Veja mais:
https://jornal.usp.br/atualidades/aleitamento-materno-e-questao-de-saude-publica/

VIA ENTERO-MAMÁRIA NA LACTAÇÃO

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VIA ENTERO-MAMÁRIA NA LACTAÇÃO

O leite humano é uma fonte de bactérias para o intestino infantil; no entanto, a origem das bactérias do leite, bem como seu impacto no estabelecimento da microbiota intestinal neonatal, permanece amplamente desconhecida.

Nos últimos anos, os resultados fornecidos por diferentes grupos de pesquisa sugerem que certas bactérias do trato gastrointestinal materno podem se translocar através de um mecanismo que envolve células imunes mononucleares, migrar para as glândulas mamárias por uma via celular endógena (via bacteriana enteromamária), e subsequentemente colonizar o trato gastrointestinal do neonato amamentado. Se tais descobertas forem confirmadas, poderíamos exercer uma influência positiva na saúde infantil, modulando a microbiota intestinal materna.

Finalmente, várias alterações anatômicas e fisiológicas no sistema mamário, incluindo ductos, aréola e mamilos, durante a gravidez, facilitam a formação de uma microbiota mamária específica. Curiosamente, considerou-se que existe uma relação funcional óbvia entre o trato intestinal e as glândulas mamárias durante o final da gravidez e lactação.

Se a existência da via enteromamária bacteriana for confirmada, essa nova forma de comunicação mãe-neonato pode influenciar o entendimento atual do desenvolvimento intestinal neonatal e fornecer oportunidades futuras para manipular um estabelecimento de microbiota e reduzir o risco de doenças, como por exemplo administração de probióticos ao neonato e / ou à mãe que amamenta.

Referência
Juan M. Rodríguez. The Origin of Human Milk Bacteria: Is There a Bacterial Entero-Mammary Pathway during Late Pregnancy and Lactation? Adv Nutr. 2014.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4224214/

GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS (2019)

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GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS (2019) TEM CAPÍTULO DEDICADO AO VEGETARIANISMO

Os pais vegetarianos que estendem a alimentação sem carne aos filhos agora podem consultar o NOVO GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS (2019) Elaborado pela Ministério da Saúde, a publicação dedica um capítulo inteiro ao vegetarianismo com contribuição científica da Sociedade Vegetariana Brasileira. Aproveite e faça o download do Guia👇

PUDIM DE CHIA E AÇAÍ

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PUDIM DE CHIA E AÇAÍ

📝 INGREDIENTES
— 1 xíc de leite de coco (ou outra bebida vegetal);
— 3 colheres de sopa de sementes de chia;
— 1 colher de sopa de açaí;
— Banana, morango, mirtilos e sementes de girassol para fazer o topping.

👩‍⚕️ MODO DE PREPARO 🎥
Numa taça (ou em vários frascos), comece por colocar três colheres de sopa de sementes de chia e uma de açaí em pó. Acrescente o leite de coco e mexa bem. Coloque a tampa e agite. Leve a geladeira durante, pelo menos, uma hora (pode prepará-lo na noite anterior também). Quando estiver bem frio, comece a montar. Num frasco (ou copo), coloque mirtilos, acrescente o preparado e, para o topping, corte aos pedaços a banana, os morangos e polvilhe com sementes de girassol.

👩‍🍳 Assista ao vídeo🎥https://m.youtube.com/watch?v=13joeFdctnE

EFEITOS NEUROPROTETIVOS DO AÇAÍ

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EFEITOS NEUROPROTETIVOS DO AÇAÍ

Os benefícios do açaí vêm sendo explorados nos últimos anos. Por ser rico em proteínas, fibras, lipídios, vitaminas e minerais, o fruto tipicamente brasileiro já foi assinalado como importante para prevenção de doenças como colesterol alto, aterosclerose e até mesmo câncer, além de impulsionar o sistema imunológico de forma geral. Estudo publicado na revista científica Oxidative Medicine and Cellular Longevity (2016), foi além e definiu o açaí como uma nova esperança para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas.

Os resultados da pesquisa Neuroprotective Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) against Rotenone In Vitro Exposure (2016) estão disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES, na revista científica Oxidative Medicine and Cellular Longevity.

De acordo com o pesquisador: 'a matriz química do açaí possui diversas moléculas com potencial antioxidante e anti-inflamatório. “Estudos em idosos ribeirinhos de Maués, no interior do Amazonas, indicam que o consumo habitual de frutos como o açaí poderia contribuir para a desaceleração das disfunções associadas à velhice. Então, os pesquisadores decidiram avaliar o quanto o extrato do açaí poderia reverter a principal disfunção mitocondrial associada com o distúrbio bipolar.'

Por meio dos resultados obtidos observou-se que o extrato de açaí foi capaz de prevenir e reverter a disfunção nas mitocôndrias que foram induzidas, de maneira a reestabelecer o funcionamento correto das células.

Referência
Machado AK, et al. Neuroprotective Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) against Rotenone In Vitro Exposure. Oxid Med Cell Longev. 2016.

CORONAVIRUS E AMAMENTAÇÃO





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CORONAVIRUS E AMAMENTAÇÃO

É natural que grávidas tenham dúvidas sobre o que é mais seguro para o bebê durante a pandemia do #coronavirus. Conheça algumas respostas para as dúvidas mais frequentes sobre como amamentar com segurança neste momento.

Fonte: UNICEF BRASIL
@unicefbrasil

USO DE ANTIBIÓTICOS, TIPO DE PARTO, ALEITAMENTO MATERNO E MICROBIOTA INTESTINAL

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USO DE ANTIBIÓTICOS, TIPO DE PARTO, ALEITAMENTO MATERNO E MICROBIOTA INTESTINAL

Sabendo-se das consequências em longo prazo da DISBIOSE INTESTINAL NA SAÚDE DAS CRIANÇAS, foi feito um estudo coorte no Canadá (2010-2012), para determinar o impacto do uso de antibiótico intraparto (AIP) na MICROBIOTA INFANTIL e avaliar se o ALEITAMENTO MATERNO (AM) modifica esses efeitos.

Em uma amostra de 198 recém-nascidos saudáveis, esses dados (irAIP) foram retirados dos registros hospitalares e o AM foi relatado pelas mães. As características da microbiota foram analisadas aos 3 e 12 meses de acordo com exames apropriados.
Os autores concluíram que independente da via de parto (vaginal ou abdominal), o uso de antibióticos intraparto (AIP) estava associado à DISBIOSE DA MICROBIOTA INTESTINAL INFANTIL e o ALEITAMENTO CONSEGUE MODIFICAR ALGUNS DESSES PARÂMETROS.

O USO ABUSIVO E DESCONTROLADO DE ANTIBIÓTICOS nos dias de hoje tem sido responsabilizado por aumento de resistência bacteriana e do aumento de quadros relacionados à microbiota intestinal nas crianças.

Esse estudo relaciona mais um efeito muito imediato da utilização dos antibióticos nas mães, levando a consequências importantes no bebê. Associe-se a essa influência as transformações da flora bacteriana intestinal pela grande taxa de partos cesariana e ao fato de termos uma média de aleitamento materno exclusivo de 54 dias no Brasil.

Referência:
Azad, M. B. et al. Impact of maternal intrapartum antibiotics, method of birth and breastfeeding on gut microbiota during the first year of life: a prospective cohort study. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology, 2015.

DISBIOSE E ALEITAMENTO

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DISBIOSE E ALEITAMENTO

A busca pelo equilíbrio no intestino começa na gestação. Se a mãe engorda muito na gravidez, a criança herda as bactérias ligadas à obesidade. O número dessas bactérias cresce bastante com consumo excessivo de bebidas alcoólicas, gorduras e carboidratos.

O tratamento inclui a reeducação alimentar, consumo de bactérias conhecidas como probióticos que equilibram a flora intestinal. Além das fibras encontradas principalmente na cebola, no alho e na farinha de banana verde, que pode ser usada em várias receitas.

Fatores como a dieta da mãe ou o consumo de probióticos ainda na gestação, tipo de nascimento (parto vaginal ou cesáreo), prematuridade, alimentação (leite humano ou artificial) influenciam o processo de colonização e o tipo de organismos que se estabelece e fatores intrínsecos como saúde do RN, estado imunológico e tempo de trânsito intestinal.

Uma boa condição intestinal da mãe é fundamental para a qualidade do aleitamento e o uso de bactérias probióticas pode ser indicado para prevenção de alergias alimentares do bebê e equilíbrio da flora intestinal da mãe.

Com informações:
Site Médico
https://www.sitemedico.com.br/?s=ALEITAMENTO

COMO FAZER UM DIÁRIO ALIMENTAR BEM-SUCEDIDO


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COMO FAZER UM DIÁRIO ALIMENTAR BEM-SUCEDIDO

📌 Anote a comida ou bebida assim que a consumir. Não espere até o final do dia, porque sua lembrança provavelmente será menos precisa.

📌 Seja o mais específico possível com a comida ou bebida. Por exemplo, se você estiver bebendo um café com leite, observe o tipo e o tamanho. Certifique-se de incluir quaisquer bebidas alcoólicas que você consome.

📝 VOCÊ MANTEVE O DIÁRIO ALIMENTAR. O QUE FAZER AGORA?
Depois de completar o diário de uma semana com alimentos e bebidas consumidos, dê um passo atrás e observe o que você anotou. Pesquise tendências, padrões ou hábitos. Por exemplo, você pode considerar:

📌 QUÃO SAUDÁVEL É MINHA ALIMENTAÇÃO?
- Estou comendo legumes e frutas todos os dias? Se sim, quantas porções?
- Estou comendo grãos integrais todos os dias?
- Estou comendo alimentos ou bebidas com adição de açúcar? Se sim, com que frequência?
- Meu humor afeta meus hábitos alimentares?
- Pego lanches pouco saudáveis ​​quando estou cansado ou estressado?

🔬 DEFINIR METAS DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL SMART
Depois de identificar as áreas de melhoria, defina uma ou duas metas de alimentação saudável para si mesmo. Ao fazer isso, use o formato de meta SMART . Isso significa que seus objetivos devem ser: S (Específico), M (Mensurável), A (Atingível), R (Relevante) e
T (Temporal).

📝 AQUI ESTÃO ALGUNS EXEMPLOS DE METAS SMART.

📌 OBSERVAÇÃO DO DIÁRIO ALIMENTAR:
Você consome a média de duas porções de vegetais por dia.
OBJETIVO: Coma mais vegetais.
OBJETIVO INTELIGENTE: Coma três porções de vegetais por dia.

📌 OBSERVAÇÃO DO DIÁRIO ALIMENTAR:
Você pede comida três ou quatro noites por semana.
OBJETIVO: cozinhar mais em casa.
OBJETIVO SMART: pedir no máximo uma ou duas noites por semana.

📌 OBSERVAÇÃO DO DIÁRIO ALIMENTAR:
Você come refeições e lanches saudáveis ​​até às 15 horas, quando vai na máquina de venda automática do escritório e consome junk food.
OBJETIVO: Comer lanches saudáveis.
OBJETIVO SMART: leve um lanche saudável (um pedaço de fruta e um pequeno punhado de nozes) para trabalhar todos os dias.

Manter um DIÁRIO ALIMENTAR com ALTERAÇÕES SMART é um excelente hábito para uma jornada mais saudável.

Veja mais: 

DIETA PLANT-BASED DO ARCO-ÍRIS


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DIETA PLANT-BASED DO ARCO-ÍRIS 
Neste Artigo de Revisão publicado  no Journal of Nutrition and Metabolism (2019), cada uma das diferentes cores dos alimentos é analisada por suas propriedades de saúde aos sistemas ou funções específicas de órgãos. Embora não exista uma classificação exclusiva de cores para suas atividades fisiológicas, esses são padrões gerais baseados em pesquisas científicas para facilitar o estabelecimento de um sistema de aprendizado e a "ARTE DE COMER" para o consumidor.

Mais especificamente, cada categoria de cor, alimentos correspondentes associados, conteúdo de fitonutrientes e benefícios conferidos foram determinados com base na preponderância das publicações de pesquisa. Assim, para facilitar a categorização, este artigo de revisão segue estes critérios:

❤️ ALIMENTOS VERMELHOS E INFLAMAÇÃO
Ricos em antioxidantes e carotenóides de alimentos vermelhos (por exemplo, astaxantina e licopeno), propriedades anti-inflamatórias e modulação do sistema imunológico.
🧡 ALIMENTOS LARANJA E SAÚDE REPRODUTIVA
Abundantes em carotenóides, atividades de regulação endócrina e papel na fertilidade através do apoio a processos como a ovulação.


💛 ALIMENTOS AMARELOS E DIGESTÃO
Ricos em fibras para suportar um microbioma complexo e auxiliar na manutenção da saúde gastrointestinal através da motilidade gástrica e / ou secreções digestivas.


💚 ALIMENTOS VERDES E SAÚDE CARDIOVASCULAR
Elevada variedade de nutrientes para a saúde cardiovascular, como vitamina K, folato, magnésio, potássio e nitratos na dieta.


💜 ALIMENTOS AZUL-PÚRPURA E COGNIÇÃO
Alimentos ricos em polifenóis para ajudar na aprendizagem, memória e humor (flavonóides, procianidinas, flavonóides (ou seja, kaempferol, quercetina e miricetina), ácidos fenólicos.


Fonte:
Deanna Minich. A Review of the Science of Colorful, Plant-Based Food and Practical Strategies for “Eating the Rainbow”. Journal of Nutrition and Metabolism 2019.
https://www.hindawi.com/journals/jnme/2019/2125070/

FITONUTRIENTES NO DETOX DIÁRIO

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FITONUTRIENTES NO DETOX 

As toxinas existem em todos os aspectos de nossas vidas, desde o ar que respiramos até a comida que comemos, até mesmo em nossos pensamentos. Estima-se que atualmente existem mais de 80.000 produtos químicos usados,  aos quais estamos expostos diariamente.

Estudos em animais e humanos ligaram a exposição às toxinas à inflamação, danos oxidativos, neurodegeneração, disfunção do sistema imunológico e degeneração do esqueleto, para citar apenas algumas da literatura científica.

Infelizmente, evitar todas essas toxinas é quase impossível, já que elas permeiam todos os aspectos de nossas vidas. No entanto, existe uma maneira simples de apoiar a função de desintoxicação natural do organismo - comer alimentos vegetais mais coloridos, ricos em compostos bioativos e fitonutrientes.

Inicie sua jornada no colorido mundo dos fitonutrientes! Segue 5 classes de fitonutrientes que são renomados especificamente por suas habilidades de desintoxicação:

1) FLAVONÓIDES
Estes compostos são encontrados em um espectro de diferentes alimentos, incluindo coentro, salsa, cebola, maçã, laranja e mirtilos. Em termos de poder de desintoxicação, esses antioxidantes se ligam a metais pesados ​​no corpo e ajudam na sua remoção através  da urina. Eles também combatem a inflamação causada por uma sobrecarga tóxica.

2) EPIGALOCATEQUINA-3-GALATO (EGCG)
Este fitonutriente é anti-inflamatório e tem uma lista de benefícios de desintoxicação quase tanto quanto o seu nome! EGCG desencadeia o aumento da produção de certos genes e enzimas responsáveis ​​pela limpeza de toxinas. A fonte mais rica de EGCG é o chá verde.

3) QUERCETINA:
A quercetina é encontrada em muitas fontes, incluindo frutas cítricas, maçãs, cebolas, salsinha, nozes, chá e bagas escuras como mirtilos, amoras. É um potente  anti-inflamatório e antioxidante que se liga aos metais pesados para facilitar a sua remoção do organismo. Também estimula enzimas responsáveis ​​pela desintoxicaçao. Inclua ao máximo as cascas das frutas em sua alimentação.

4) CURCUMINA
A curcumina, composto bioativo da cúrcuma, é uma das especiarias mais poderosas para a saúde. Tem propriedades antioxidantes, se liga aos metais pesados ​​no organismo, combate a inflamação e aumenta a produção de enzimas responsáveis ​​pela desintoxicação.

5) COMPOSTOS ORGANOSULFURADOS
Os alimentos que contêm compostos organosulfurados (ou, mais simplesmente, enxofre) são geralmente marcados por um aroma picante e um sabor levemente amargo. Cebola, alho, brócolis, repolho, couve-flor, couve, nabo são ricas fontes. Estes fitonutrientes ricos em antioxidantes reduzem a inflamação, ligam-se e ajudam na excreção de metais pesados e aumentam a produção de enzimas desintoxicantes.

Fonte
Com informações de Deanna Minich, PhD.

BLUE ZONES

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 BLUE ZONES

Nesta série de reportagens do Programa Vida e Saúde (TV Novo Tempo) é possível conhecer uma das cinco Blue Zones do mundo, a cidade de Loma Linda (Estados Unidos), uma das áreas onde existem mais pessoas com idade acima de 100 anos.

A cidade de Loma Linda é habitada em sua maioria por Adventistas do Sétimo Dia, que possuem hábitos de vida e alimentação diferenciados: SÃO VEGETARIANOS!  Clique nos links para assistir a série!

🌐 SÉRIE BLUE ZONES 🎥

🎥 1) https://youtu.be/0b2EfBc442c

🎥 2) https://youtu.be/5jV22AGuLe8

🎥 3) https://youtu.be/t49NThe7F-I

🎥 4) https://youtu.be/M64yOp_LfZc

🎥 5) https://youtu.be/1LXkeOKf8Js

COGUMELOS E MEMÓRIA

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COGUMELOS E MEMÓRIA

Comer cogumelos ao menos duas vezes por semana pode ajudar a prevenir problemas de memória e fala em pessoas com mais de 60 anos.

De acordo com estudo conduzido em Cingapura e publicado no JOURNAL OF ALZHEIMER DISEASE (2019), um antioxidante encontrado em cogumelos pode ter um efeito que protege o cérebro. Os pesquisadores constataram que, quanto mais cogumelos as pessoas comiam, melhor era o desempenho delas em testes de raciocínio e processamento.

Conduzido por pesquisadores na Universidade Nacional de Cingapura, o estudo usou dados de 663 chineses com mais de 60 anos que tiveram a alimentação e o estilo de vida acompanhados entre 2011 e 2017.

Durante os seis anos de estudo, os pesquisadores descobriram que o consumo de duas porções de cogumelos por semana reduziu as chances de comprometimentos cognitivos leves em 50% na comparação com pessoas que comeram menos de um porção.

Referência
Feng, Lei et al.The Association between Mushroom Consumption and Mild Cognitive Impairment: A Community-Based Cross-Sectional Study in Singapore. Journal of Alzheimer's Disease, 2019.

Com informações da BBC News Brasil.
https://www.bbc.com/portuguese/geral-47574631

COMO MELHORAR O ÍNDICE GLICÊMICO DA TAPIOCA

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COMO MELHORAR O ÍNDICE GLICÊMICO DA TAPIOCA 

A TAPIOCA é uma das opções mais presentes na alimentação das pessoas e na culinária brasileira. É feita a partir da fécula de mandioca e apresenta ALTO ÍNDICE GLICÊMICO, o que significa que sua digestão e absorção é realizada rapidamente. Além disso, esse alimento tem pouca proporção de fibras, aumentando ainda mais a velocidade absortiva.

Mas, algumas estratégias podem melhorar esse índice e ainda agregar densidade nutritiva para a tapioca. Veja essas combinações:

Tapioca + Guacamole;

Tapioca + Ovos mexidos com ervas;

Tapioca + Frango desfiado com creme de ricota;

Tapioca + semente de chia + queijo tostado com tomate;

Tapioca + pasta de amendoim integral + banana + lascas de coco fresco + castanhas picadas.

Cada ingrediente contribui com a redução do processo de absorção do carboidrato da tapioca e favorece o equilíbrio corporal. São ingredientes com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e promovem boa sensação de saciedade, o que reduz a ingestão calórica ao longo do dia. Que tal escolher um recheio mais nutritivo para a tapioca. Ahhh, e não esqueça das folhas no recheio.😉

Com informações de: https://redeglobo.globo.com/sp/tvtem/5-minutos-de-nutricao/noticia/como-melhorar-o-indice-glicemico-da-tapioca.ghtml